Biografia Pintor autista Filipe Mélo.

Biografia Pintor autista Filipe Mélo.
Filipe Mélo é um pintor que tem autismo.Autodidata. Pintura à óleo abstrata. Sua pintura é o vem de dentro dele! Filipe Mélo é não verbal, mas fala através das suas pinturas! Exposições:Mostra Morar mais por Menos RJ e Feira Reacess RJ. Entrevista na GNT. Parque das Ruínas. Santa Teresa RJ.Revista:Entender a mulher. Editora Moi SP.Exposição na morar por Menos Lagoa RJ. Correio da Manhã- Portugal. Coluna. Lídia Soares.Revista Época . Entrevista Cristiane Segatto. Contato rayefilipe@gmail.com tels 21 98362-3005 -21 98048-8301-21 98373-6953

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Alimentação natural para o autista. Minha reflexão!

 Estava eu pesquisando na net sobre óleo de fígado de bacalhau que dizem ser bons para autistas e entrei no
site da Pat Feldman , que fala do óleo de fígado de bacalhau mas que a dosagem do mesmo deve ser dada por um médico. E andando pelo site dela vi, tantas coisas que era comum na minha vida de criança lá no interior de Minas Gerais.
Para lembrar: Crianças e adultos autistas, precisam de uma alimentação natural livre de químicas e até o fermento caseiro normal entra na lista por conter alumínio um metal capaz de causar danos ao organismo
leia aqui a receita na íntegra da Pat Feldman http://pat.feldman.com.br/2012/01/06/fermento-para-bolos/
 Lendo sobre o bicarbonato que lembrei da minha infância e da cidade que nasci Manhuaçu, em Minas Gerais . Foto acima de Jose Ricardo da Silva.
Lembrei -me do que comíamos lá  tem no site da Pat, e porque muita gente era saudável naquela época. Se adotasse-mos estas medidas hoje em dia não só os autistas mas as pessoas em geral iriam se benificiar. Se deu certo no passado , porque não hoje???
Na roça, ou interior onde nasci e cresci, não era comum ter bolos, muito menos recheados ou de chocolate como os de hoje. Muitos dos itens abaixo, como broa, biscoito de polvilho,curau de milho, brevidade eram servidos no café da manhã e lanche da tarde.
Nossas sobremesas  eram:
 Broa de milho, feita com fubá novo , rapadura, ovos caipiras.E as broas com o tal do bicarbonato de sódio da receita da Pat, mas pouco senão voce sente o gosto dele.
Curau feito com milho verde e bastante canela.
Brevidade, feita com polvilho.(no café da manhã e lanche da tarde)
Biscoitos de polvilhos fritos na banha do porco este de cima , ah que delicia.
Doce de mocotó de boi.
Batata doce assada na brasa.
Mel de abelhas: Meu tio colocava alguns caixotes distantes da casa e colhia o mel, gostoso e fresco que a gente comia com os favos.
Doces eram  feitos com açúcar mascavo, não tinha este açúcar branco de hoje, era doce de  goiabas maduras , de figo, mamão verde cortado em tirinhas feito lâminas,banana, coco, abóbora, leite, amendoim, arroz doce e canjica branca como coco, pé de moleque, quebra-queijo etc
O homem da roça aproveita tudo o que a terra dá e respeita a natureza. Eu lembro que, quando o mamoeiro parava de dar mamões, meu pai pegava o tronco, descascava e só aproveitava o seu interior a parte branca ,como  aproveitamos  do palmito. Ralava e fazia um doce, que era muito gostoso, parecia cocada.
 Fogão à lenha e panelas de ferro. Muita galinha com quiabo e angu foto acima tirada do site da Consul.
Uma fonte de água pura da nascente canalizada por um tronco de bambu nos fundos da casa parecida com esta aqui de cima .

O leite que eu bebia era de cabras. Meu pai tinha algumas, como também , galinhas no quintal , horta caseira com muita taioba,chicória,couve, cebolinha cheiro verde repolhos, berinjelas , quiabos.....Meu pai plantava café, aliás toda a minha família incluindo meus avós plantava café.
A gente não comia arroz todo dia , comíamos canjiquinha ( milho picado pequenininho )Foto.
A canjiquinha bem cozida e temperada com muito alho era uma delicia.
Não tínhamos geladeira como a maioria dos agricultores, o jeito era matar o porco, cozinhar e colocar em latas, inclusive a pele que virava torresmo quando aquecida. Ao colocar na lata com o óleo obtido do cozimento, se obtinha tanto a banha de porco, como a carne. E era muito prático para as donas de casa da época, com toda comida pronta era só pegar com escumadeira a carne e a pele que estourava  no fritura dando, grandes torresmos deliciosos. Garanto para voces que não precisa mais do que isso para comer com satisfação!(Ps: Só fiquei preocupada com a lata, se for de alumínio nao presta, melhor de vidros)
Hoje eu não como mais carne de porco, porque já vi pessoalmente muitas pessoas ficarem doente com ela.
E a gente tomava o tal de Scoth que era o tal fígado de bacalhau, a Pat Feldmam também fala dele. Não desta Emulsão de Scoth que eu tomava , que era horrível, mas , minha  mãe dava mesmo assim.Olha o link dela http://pat.feldman.com.br/2008/02/27/o-oleo-de-figado-de-bacalhau-por-quem-provou-e-aprovou/
E a gente sempre aprende que deve deixar os grãos de molho antes de consumir. iso vale para nosso feijao de cada dia. Deixe de molho de um dia para e outro e depois voce vai ver ele espumando. Era isso que ia dar na sua barriga em forma de gases rs.
Mas voltando lá pro meu interior tem uma farinha de milho que feita após vários dias de fermentação destes graos. Esta farinha é para fazer o pirão da mulher parideira. Asim que ela dá luz é feita a sopa da mulher parideira. E feita com galinha caipira gorda. Corta-se a galinha em pedaços e refoga com bastante alho e vai dourando aos poucos , depois de bem douradinha acrescenta bastante água e vai cozinhando lentamente no fogão a lenha.Tira um pouco só a banha da galinha dos pedaços , parece gorduroso, mas é assim que se faz. Quando pronto ,pega-se um pouco do caldo fervente e vai acrescentando a farinha até formar um pirão. Gente é muito bom, levanta defunto e recarrega energias. Tive 3 filhos e de todos comi  a tal sopa da mulher parideira. Honrei a tradição mineira uai. Atualmente só conheço em Minas precisamente em Divino onde vende esta farinha verdadeira. É a farinha do Arino. Minha tia quando vem ao Rio sempre traz pra mim. Eu e Filipe amamos. Como é um prato regional o resto da família não come, tem nojo. Eu acho bom porque sobra mais rs.
  Gente voces devem estar se perguntando porque fui falar da minha infância neste post, porque  segunda foi  o dia da Terra e também por ler a Pat Feldman dando dicas de alimentos saudáveis . E como o autista deve ter alimentados saudáveis, lembrei da minha infância que foi muito saudável.
Beijos para todos!
Ray

Gente desculpe nao ter visto a fonte de todas as fotos, se voce é o dono de algumas dela, escreve aqui para eu dar o crédito.

Para saber também mais sobre o óleo de fígado de bacalhau pesquisei isto escrito abaixo, para saber mais depois de ler vá para o link ver todo o resto:

Ao consumir o óleo de fígado de bacalhau, certifique-se de ingerir bastante cálcio. Sugiro, como fonte de cálcio, o iogurte natural integral. Esse detalhe é importante para a saúde dos seus ossos. Não faz bem aos ossos ingerir vitamina D sem ingerir cálcio suficiente.Na minha experiência, o óleo de fígado de bacalhau é um excelente suplemento. Por isso, minha dica é: converse com seu médico de confiança a respeito e verifique se esse suplemento é adequado para você.




3 comentários:

  1. Ahahahahah menina!!!:-)
    O que você foi denraizar;) esse óleo era comum nós cá também tomavamos até nas escolas era nos ministrada a tal colher de óleo( na cantina escolar e também uma sopa e copo de leite) eu tomava em dose dupla mas o de casa tinha outro sabor mais doce, que era muito pestinha para me alimentar, por isso isso tornavasse um estimulante do apetite e ao mesmo tempo um reforço alimentar.

    Alimentação toda ela era mais natural, com produtos da terra sem os pesticidas e fertilizantes, era tudo mais natural usando os humús dos animais, a carne não era de consumo tão regular, inimaginavél os fast food as comidas pré cozinhadas etc etc

    Temos de voltar á filosofia original, mas nem as condições climaticas são as mesmas as águas estão contaminadas com chumbo,cloro, aluminío etc etc

    AH! a medicação também era com mézinhas caseiras plantas; não havia o poder da industria farmaceutica;)

    Aahahah não quero o óleo figado bacalhau rssss
    Agora vou ler tudo sobre o óleo, a ver se encontro a minha embalagem:-)

    Bjinhos

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  2. ahahahah pecado colocar aqui comida, tão gostosa.
    Quando temos de fazer regime:-) Já li o artigo do óleo figado bacalhau.

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  3. Mina,entao aí em Portugal vce tomava o tal do óleo de fígado de bacalhau. Sua embalagem deve ser aquela do homem com um bacalhau enorme pendurado nas costas . O tamanho do pexe ia da cabeça aos tornozelos do homem.
    Tempo bom né Mina. Era ruim , mas fazia efeito. A gente não tinha nada a não ser um sarampo, e quando tinha o chá de sabugueiro resolvia bem. E a tal mezinhas, chás como dizes.
    E com este clima mudado realmente amiga nada é mais natural.
    Ah se voltasse ser como era antes , né?
    Mas os fast food da vida estão em cada esquina, desestimulando a mulherada de cozinhar e seduzindo os jovens.
    Essa comida com o tempo vai acabando com a pessoa.
    Enfim, quem tiver consciência que prepare a comida de seus filhos com sabedoria e amor. Feijão e arroz é fácil de fazer. Salada não dá trabalho , enfim vamos tentar.....
    Beijinhos Mina. Vou lá no teu blog tomar café e papear tá?
    Beijos.
    Ray

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